14.5.09

Hora do descanso da Dedete

Estamos na Costa Rica.

Após alguns dias conhecendo o litoral do Pacífico desse lindo país, chegamos a San José.
Aqui, colocamos a Dedete para uma merecida revisão.
Enquanto isso, vamos explorar a região (vulcões, fazendas de café, as termas e a própria capital - conhecida por ser um importante centro cultural da América Central).
San José, por sinal, já nos deixou uma boa impressão.
Apesar de ser a Capital Federal, é uma cidade de médio porte. Nada da loucura de grandes metrópoles. Muito limpa e bem cuidada.

E a Dedete ficou descansando a algumas quadras do nosso hotelzinho.
Na hora de entregá-la à oficina, a Maria Paula olhou meio tristonha e disse :
- Será que ela vai ficar bem ?

Saímos pelas ruas andando e dando gargalhadas.

Mas que dá uma saudadezinha, isso dá.........

12.5.09

Por onde anda o Almada

Nosso companheiro Almada (nosso GPS) segue fielmente conosco, passo-a-passo.
No entanto, desde que saímos dos EUA sua função mudou um pouco.

Dentro do território americano, você pode se deixar guiado, integralmente, pelo GPS.
O detalhe dos mapas é de excelente qualidade. Não há como se perder.
Assim, não há necessidade de mapas no papel (apesar de eu sempre mantê-los conosco).

No entanto, a partir do momento que você deixa o território americano, a qualidade dos mapas (mesmo adquirindo mapas adicionais, específicos daquela região) é bem inferior.
Fica muito dificil confiar neles para roteamento automático.
Sei de vários projetos independentes para melhorar a qualidade dos mapas em outras regiões do planeta.
Por exemplo: o Projeto Tracksource no Brasil.
Bom, vamos ver quando chegarmos em território brasileiro.

Nesse momento, o Almada está nos ajudando na coleta de informações da rota.
Estamos utilizando-o muito nesse sentido.
Todos os dias, após o trecho percorrido, faço o download dos dados para o computador e vou analisando nossa performance : distância percorrida, tempo rodando, tempo parado, altitude, velocidade média etc.
Além disso, jogamos a rota percorrida no mapa para acompanhamento.

O Almada segue como parte integrante da Equipe que se esforça, dia-a-dia, para a execução desse sonho.
Quanta ajuda temos recebido.

7.5.09

Por El Salvador

Lago El Jocotal - El Salvador

Olá Companheiros da Estrada.

Saímos de Antígua-Guatemala com destino à fronteira de El Salvador. Viagem tranquila por boas estradas, apesar de pista simples, até chegar, pela primeira vez nessa viagem, à Costa do Pacífico.
Nos preocupa o excesso de animais nas estradas da América Central, especialmente gado. Temos que estar atentos o tempo todo.



Belos penhascos e uma estrada que vai contornando a costa salvadorenha.
Lá embaixo, praias com areias escurinhas.
Escurinhas ???
Por ser uma região vulcânica, a areia apresenta uma cor bem escura, parecendo até petróleo. Bem diferente da cor clarinha do Caribe.
Inicialmente, assusta um pouco. Porém, é só uma questão de acostumar os olhos.

Encontramos algumas praias limpas e outras nem tanto.
Nosso destino era La Libertad.
Um pouco de dificuldade para encontrar um hotel e algumas situações inconvenientes.
Depois, foi super legal curtir a região por 3 dias.

De La Libertad, seguimos para uma cidade que fica, estrategicamente, perto da divisa com Honduras: San Miguel.
Fomos conhecer o "Vulcão San Miguel".

Mas, na verdade, nosso principal objetivo de estar alí, pertinho da fronteira com Honduras, era descansar e estar prontos para a "grande batalha", aguardada por meses.

Já sabíamos, pelos estudos de preparação da viagem, que passar por Honduras era "complicado".
Dentre vários conselhos, me lembro de um, de um amigo americano, que descreveu bem o que teríamos pela frente :
- Honduras Aduana is hell.

Assim, desde Nova York, estávamos preparados para visitar o inferno com todas as armas e estratégias possíveis e imagináveis.

E o dia da visita chegou.......

6.5.09

Querida amiga .... - byMP



Gina me mandou um email bem a seu estilo:

"Hello, Maria !"

Na segunda linha, trouxe seu interesse primordial :

"And what about food ? Any desease? rsrs"

E na terceira linha, me desejou toda a sorte do mundo e muita proteção durante todo o meu caminho :
"Take care !!!" 

Gina foi minha colega de curso.
Estudamos, juntas, culinária em Nova York.
Ela é uma excelente gourmet. Na verdade, Gina adora mesmo é comer e se diverte muito fazendo isso.

Okay, Querida Gina. Então, vamos lá !

Notícias da mesa:

Sobre o México:
Nunca vi uma bandeira nacional que representasse tão bem a cultura fervorosa de seu povo.
A faixa branca, no meio da bandeira, só serviu mesmo para dividir as duas principais cores dessa nação.
As cores mandatórias são o verde e o vermelho e representam, respectivamente, o avocado e a pimenta pura.

Amiga, haja "coração", pra não escrever outra coisa aqui.
Se você não tomar cuidado, há sempre uma "lembrança" da refeição anterior, no dia seguinte.
Por conta disso, segue abaixo minha recomendação.

Se você é mesmo uma pessoa arrojada, bem preparada na vida para superar desafios e não passa, um dia sequer, sem pensar "eu quero novos desafios" .... então vá em frente, arrisque-se.
Peça um típico café da manhã mexicano - com pimenta e tudo - e Seja Feliz !

Se você é uma pessoa mais conservadora, zelosa e gosta de preservar o que é seu, mas, lá no seu âmago, brota uma tímida e secreta vontade de se aventurar .... então, essa pode ser a sua hora !
Não perca oportunidades, apenas faça sua escolha pelo KID MENU. Certamente você sentirá "o gosto típico local" e garanto que seu prejuízo será mitigado.

Mesa da Guatemala:
Essa turma colorida e cheia de sorriso adora colocar coentro em tudo. Em tudo mesmo !
O café da manhã típico é tutu de feijão, ovos - mexidos ou omelete e banana frita docinha.
O almoço típico é tutu de feijão, ovos - mexidos ou omelete e torta de maçã e uma bola de sorvete de creme.
O jantar típico pode ficar por sua conta. Há, sim, outras variações da culinária guatemalteca e todas são deliciosas!

Segue algumas sugestões por onde passamos.
Afinal Gina, quem disse que você logo logo não poderá dar uma passadinha por esses lugares e fazer suas próprias anotações ?

Se estiver em Rio Dulce :
Restaurante Ranchon Mary El Relleno, na Marina bem embaixo da ponte. São quiosques individuais de sapé, à beira dágua, podendo observar veleiros de países diferentes.
Fomos de caldo quente de peixe seguido de robalo ao vapor. Tempero ? Tomates e cebola bem picadinhos e coentro, of course.

Em La Antigua tudo é um charme só e de muito bom gosto, quiça seus hotéis e restaurantes.
No estilo colonial, com muita madeira rústica e cores, escolhemos 3 para experimentar:
- Restaurante Las Antorchas (3 Av SUR)
Mesas entre flores e fonte de água. Entrada com pão caseiro e duas opções de molho : chamichurri ou coentro.
- Restaurante Fonda de La Calle Real (3 calle poniente n.7)
Cozinha típica guatemalteca meeeesmo.
- E o meu preferido : o maravilhoso Restaurante El Sabor Del Tiempo ( 5 Av norte Y 3 calle poniente)
Um armazém velho. Mesas e cadeiras de madeira rústica. Pouca iluminação e meio amarelada. Serve também como ponto de venda de bebidas alcóolicas - vinhos, whisky e, a campeã de vendas, aguardente guatemalteca Quezalteca-Especial, 200ml, 500ml ou 1 litro.
Todas as bebidas empilhadas em prateleiras velhas de madeira e outras em caixotes velhos. As garrafas que ficavam mais ao alto, guardavam um pouco de poeira.
Tinha, também, vidros vazios espalhados que pareciam frascos de remédios de antigas "pharmácias" e umas caixinhas miúdas, parecidas com aquelas de guardar traques - aqueles que estourávamos na época do ginásio, em dia de festa junina.
A maquina registradora de ferro, de uns 500 anos, que deve ter vindo junto com os espanhóis, ainda estava em uso! Acredita ?
Eu amei esse lugar !! Ficou como o meu preferido.
Estar naquele armazém, olhar meu marido jantando e admirar seu rosto com a pouca luz de uma vela velha na mesa, fez a minha noite ser maravilhosa, perfeita !
Ah, desculpa. Não me lembro nada sobre o cardápio.
Naquela noite, a comida era o de menos ......
Bjos, Gina !
E boa sorte para você, Garota !

Estilo rústico / colonial dos interiores em Antigua

5.5.09

Marcas na Estrada

Recentemente, a Maria Paula escreveu um pouco sobre o que vimos nessas 4 mil e tantas milhas já percorridas (uns 7000 Kms).
Com certeza, já vimos e aprendemos muito.
Mas, também, já temos nossas Marcas.

Meu braço direito apresenta uma dor estranha. Nunca tive tendinite, mas estou ligado.
Sei que devem estar pensando que é devido ao longo tempo acelerando a Dedete. Mas, ela tem trava de acelerador. Não preciso ficar puxando o acelerador o tempo todo.
Sei lá.
Também tem uma dorzinha diferente no joelho.
A Maria Paula também está sentindo os joelhos.

Altitude e temperatura elevada (com as roupas de viagem) geram dores de cabeça e queda de pressão.

Sempre nos exercitamos. Estamos sentindo falta disso.
Sem isso, estou ganhando peso.
A Maria Paula não !!!! Isso nunca !!!! Pelo menos, não da minha boca.

Não está sobrando tempo para alongamentos.

Apesar da Maria Paula não reclamar, sei que está sentindo falta dos cuidados com cabelo, pele etc. etc. (vários etc.).

A Dedete já não está brilhando da forma que estava quando fui buscá-la na Carolina do Norte, apesar de continuar cumprindo, à risca, sua missão.
Necessita um bom banho.
De manhã cedo, quando engato as malas no rack para partirmos, parece que ela diz: "hoje de novo, é ?"
Mal ela sabe o que vem pela frente.

A lavagem das roupas não segue os cuidados que, obviamente, gostaríamos.
Certa vez, um amigo me contava sobre uma longa viagem que fez de bicicleta. Ele me explicava que o importante era sempre "refrescar" as roupas.
"Refrescar" ?
Puxa. Desde pequeno, aprendi que banho tomado, dentes escovados e roupa lavada era regra básica de higiene. Ponto final. Não tinha essa de "refrescar roupas".

Enfim, sem dúvida nenhuma, gradativamente, a Estrada vai deixando suas marcas.
Faz parte........

4.5.09

Antigua Guatemala


No dia seguinte, já restabelecidos e prontos para outra, saímos logo cedo para Antigua, a antiga capital da Guatemala e, hoje, um centro turístico.
Descansados, curtimos bastante o rápido percurso ( 50KMs de Guate).
Na chegada, tivemos a grata surpresa de encontrar uma cidade estilo colonial muito bem preservada, cheia de hotéis, restaurantes, ruelas de pedra e muita gente vivendo do turismo.

Antigua é Patrimônio Mundial da Unesco e, com certeza, faz mérito à classificação.
Aqui, relaxamos, deixamos a mente viajar no tempo e, claro, colhemos muito material fotográfico

"Guate" a 6 mil pés


A viagem de El Remate a Rio Dulce foi bem tranquila.
Viajamos no sentido Norte-Sul. Primeiro, numa área de planícies e, na sequência, uma região montanhosa.

Rio Dulce fica próxima à divisa com Honduras e é conhecida por sua baía cheia de barcos, restaurantes e prainhas.

De Rio Dulce, pegamos a rodovia que corta a Guatemala de Leste a Oeste. Uma rodovia bem movimentada, com muitos caminhões carregando containers. Essa rodovia liga a costa do Pacífico e a Cidade de Guatemala à Costa do Caribe (Cidade de Puerto Barrios). Uma verdadeira “corrida maluca” entre caminhões.

Nesse perna da viagem, iríamos percorrer 280 KMs até a Cidade da Guatemala e mais 50 KMs até Antigua (nosso destino).
Saímos de Rio Dulce logo após o almoço, imaginando chegar na Cidade da Guatemala, ou “Guate” (apelido carinhoso do povo guatemalteco), por volta das 16:30 e seguir direto para Antigua.
A Cidade da Guatemala não era uma recomendação para motociclistas estrangeiros, principalmente à noite.

Estávamos percorrendo bem o caminho, parando, inclusive, para fotos e videos.
Acontece que os ultimos 60 KMs dessa estrada, antes de chegar em “Guate”, é subida forte até os 6 mil pés de altura, onde situa-se a capital. Isso percorrido, na maior parte do tempo, em pista simples cheia de caminhões, significa muito tempo perdido.
Além disso, estamos falando de um casal acostumado a viver em baixas altitudes. Ou seja, não tenham dúvida que começamos a sentir a altitude. Um pouco de enjôo e dores de cabeça.

O resultado foi que chegamos em "Guate" no horário do famoso “rush”.
Claro que a estrada para Antigua ficava do outro lado da cidade. Teríamos que atravessar Guate naquele horário "gostoso".
Para complicar só mais um pouquinho a situação, fomos parados em uma blitz policial e começou a chover forte.

Assim, atravessamos “Guate”, com todos seus problemas de metrópole (trânsito maluco, poluição, perigos), já no escuro.
Estávamos cansados, molhados e já estressados com a situação toda. E ainda teríamos mais 50 KMs de mais subidas e descidas fortes, entre vulcões (já extintos – só essa que nos faltava) até Antigua.

Já nos subúrbios de “Guate”, vimos uma placa “Auto Hotel”.
Não podíamos estar errados: um motelzinho bem ao estilo brasileiro. Não tivemos dúvida, foi alí mesmo que ficamos.
Cansados, não tivemos “ânimo” para mais nada.
Chega de “aventura” por hoje.

3.5.09

Sobre nossa bagagem - byMP

Será que você também olhou nossas fotos, ficou curioso e pensou: “Como será que aqueles 2 conseguem viajar por tanto tempo carregando só aquelas 3 maletinhas penduradas na moto ? O que eles puseram ? Ali só cabe cueca, oras bolas ! ”

Lá dentro tem blusa de frio, cachecol, camiseta, calça jeans, meias, short, biquini, Havaianas e cremes - só mesmo os indispensáveis : cabelo, rosto e pescoço, filtro protetor 30, ácido retinóico e secante de espinhas.

Tem ainda:
- Kit Primeiros Socorros (antinflamatório, comprimido para enxaqueca, pomadas de cortizona e para infecção e Bandaids etc.);

- Kit de reparo para pneu, spray lubrificante de corrente, medidor de ar, ferramenta extra, bombinha elétrica de encher pneu e alguns estiques de elástico etc.;

- Kit para lentes de contato, papel higiênico, trim para as unhas etc.

Nosso plano era iniciar a viagem utilizando somente 70 % da capacidade de nossas malas. E cumprimos. Saímos de Nova York ainda no frio. Mas, seguindo rumo sul, logo estaríamos fervendo nesse “calor dos infernos”.
Por isso, tínhamos que ter espaço extra para guardar o forro removível da nossa roupa de motociclista.
Já sei, você deve estar pensado : ”Eles bem que podiam despachar esse forro para algum lugar e aproveitar melhor aquele espaço ..... Pô, e as cuecas onde vão ?”
Nada mal, se não fosse nossa previsão de, também, poder trincar os dentes no frio dos Andes.

Mas, porque estou contando sobre a nossa bagagem a essa altura da viagem?
Porque, nos últimos dias, batemos 4 mil milhas sobre 2 rodas.
E por essas estradas que passei até agora, o que vi ?
Eu vi, na beira de estradas, muitas casas precárias, simples, de tábua.


Eu vi essas casas de tábua formarem vilas miúdas, praticamente sem recursos. Mas, todas tinham escolas.
Eu vi essas escolas pintadas e cheias de crianças brincando. E todas vestiam uniforme.



Nessas primeiras 4 mil milhas, também fizemos novos amigos.
Pelas estradas, arranhando o espanhol e concluindo numa ou noutra mímica, encontramos e conhecemos o povo local.



Eu vi gente. Gente diferente. Gente de marcas sofridas e outras cheias de sorriso – uns sem dente e outros sobrando ouro nos dentes.



Além dessas pessoas que cruzamos pelas estradas, outros amigos surgiram nesse caminho.

Por causa do nosso Diário de Bordo, conhecemos outros ribeirão-pretanos, apareceram parentes de perto e de longe que andavam distantes, surgiram novos amigos de Portugal, Angola, EUA, Inglaterra, Minas Gerais, São Paulo, Paraíba, Rio, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul etc.... que estão viajando conosco, nos incentivando e orando por nós.
“A Bagagem” dessa aventura será muito maior do que imaginávamos.

Que Deus nos permita espaço para muito mais......... e, quem sabe, até para as cuecas !

Um abraço enorme em cada “coração - 4 mil milhas” que está conosco.

30.4.09

Como a Dedete nos escolheu


Temos recebido vários emails perguntando sobre o processo de escolha da moto para a viagem.

Bem, primeiro fizemos uma boa pesquisa sobre o tipo de moto normalmente utilizada para esse tipo de viagem.
Utilizei bastante um site que faço parte - http://www.advrider.com/ (Adventure Rider).

Basicamente, nossa prioridade ficou entre os modelos "Todo Terreno" (Dual Purpose) para aguentar a variedade de estradas que iríamos enfrentar.

Ficamos entre os seguintes modelos :
BMW GS 1200, Suzuki V-Strom 1000 ou V-Strom 650, KTM 900 e Kawazaki KLR 650.

Estava procurando uma moto usada para evitar a desvalorizaçao inicial existente em veìculos zero. Nao fazia muito sentido uma moto zero que iria, de cara, percorrer milhares de KMs.

Dos modelos acima, a BMW GS era a mais cara (carrega a grife BMW).
A KLR 650 era a mais barata. Porém, apòs testarmos, nos preocupou um pouco a questao do conforto, considerando a quantidade de horas viajando, diariamente.
Assim, fomos pesquisando o mercado de usados pela internet, muito forte nos EUA.

Um dia, apareceu a Dedete (vide meus primeiros posts): uma V-Strom 1000cc que já tinha ido até o Alaska e estava prontinha para uma segunda aventura, a qual teve que ser cancelada pelo proprietário anterior.
Só foi preciso colocar uns ítens a mais e bingo !

A escolha, que era para ser puramente técnica, acabou sendo coisa do destino, envolvida, também, em emoção.
Quer coisa melhor do que isso ? Técnica e Emoção em doses equilibradas....

A Dedete está dando um show nas estradas (força e conforto).