4.5.09

"Guate" a 6 mil pés


A viagem de El Remate a Rio Dulce foi bem tranquila.
Viajamos no sentido Norte-Sul. Primeiro, numa área de planícies e, na sequência, uma região montanhosa.

Rio Dulce fica próxima à divisa com Honduras e é conhecida por sua baía cheia de barcos, restaurantes e prainhas.

De Rio Dulce, pegamos a rodovia que corta a Guatemala de Leste a Oeste. Uma rodovia bem movimentada, com muitos caminhões carregando containers. Essa rodovia liga a costa do Pacífico e a Cidade de Guatemala à Costa do Caribe (Cidade de Puerto Barrios). Uma verdadeira “corrida maluca” entre caminhões.

Nesse perna da viagem, iríamos percorrer 280 KMs até a Cidade da Guatemala e mais 50 KMs até Antigua (nosso destino).
Saímos de Rio Dulce logo após o almoço, imaginando chegar na Cidade da Guatemala, ou “Guate” (apelido carinhoso do povo guatemalteco), por volta das 16:30 e seguir direto para Antigua.
A Cidade da Guatemala não era uma recomendação para motociclistas estrangeiros, principalmente à noite.

Estávamos percorrendo bem o caminho, parando, inclusive, para fotos e videos.
Acontece que os ultimos 60 KMs dessa estrada, antes de chegar em “Guate”, é subida forte até os 6 mil pés de altura, onde situa-se a capital. Isso percorrido, na maior parte do tempo, em pista simples cheia de caminhões, significa muito tempo perdido.
Além disso, estamos falando de um casal acostumado a viver em baixas altitudes. Ou seja, não tenham dúvida que começamos a sentir a altitude. Um pouco de enjôo e dores de cabeça.

O resultado foi que chegamos em "Guate" no horário do famoso “rush”.
Claro que a estrada para Antigua ficava do outro lado da cidade. Teríamos que atravessar Guate naquele horário "gostoso".
Para complicar só mais um pouquinho a situação, fomos parados em uma blitz policial e começou a chover forte.

Assim, atravessamos “Guate”, com todos seus problemas de metrópole (trânsito maluco, poluição, perigos), já no escuro.
Estávamos cansados, molhados e já estressados com a situação toda. E ainda teríamos mais 50 KMs de mais subidas e descidas fortes, entre vulcões (já extintos – só essa que nos faltava) até Antigua.

Já nos subúrbios de “Guate”, vimos uma placa “Auto Hotel”.
Não podíamos estar errados: um motelzinho bem ao estilo brasileiro. Não tivemos dúvida, foi alí mesmo que ficamos.
Cansados, não tivemos “ânimo” para mais nada.
Chega de “aventura” por hoje.

2 comments:

  1. é
    altitude cansa, respira c dificuldd, carbura mal...
    mas ta aí o espirito da aventura
    "kem corre p gosto num cansa" ne
    continuem c esse astral, k vao mto bem
    b curvas
    wg

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  2. Ah...! As estradas de "Guate"... Sim, "corrida maluca". Lá o breque chama-se buzina... É isso mesmo. Lá, só ultrapassa pela DIREITA... rs... E mão na buzina porque breque não existe... Ou pelo menos eles não conhecem... rs...

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