Buenos Días Companheiros de Jornada.
Como disse anteriormente, cruzamos Belize de Leste a Oeste, aproveitando para documentar essa região pouco conhecida.
Chegamos na divisa com a Guatemala em Melchor de Mencos, um vilarejo de uns 1 mil habitantes (chutando alto).
Só vendo para acreditar que se tratava de uma fronteira internacional.
Ruas de terra, um pequeno comércio formado por armazens e botecos, animais nas ruas (cachorro, bezerros, cabras etc.). Uma pequena porteira com 2 Policiais Federais Guatemaltecos e pronto, lá estávamos nós dando entrada na Guatemala pela região menos conhecida.
Nosso objetivo era visitar o Sítio Arqueológico Maia de Tikal, na Região de Petén. Assim, resolvemos nos hospedar na “grande” El Remate, à beira do Lago Petén Itza.
Os primeiros 30 Kms da estrada na Guatemala foi uma mistura de terra, cascalho e lama. Depois, melhorou para um asfalto com muitos buracos.
A rodovia nem consta no Google Maps.
O lado positivo disso foi que observamos muito trabalho nessa estrada para asfaltá-la. Assim, acredito que, em breve, haverá uma boa estrada nessa região.
Por causa do trabalho na estrada, tivemos que ficar parados, num determinado ponto, por 40 minutos aguardando a liberação da nossa pista (se é que podemos classificar aquilo de pista). O calor era insuportável dentro de nossas roupas. Encontramos uma árvore num pasto próximo e fomos nos esconder lá. A Dedete, coitada, teve que nos esperar na fila de veículos, no sol mesmo.
O evento acabou servindo para conhecermos alguns cidadãos guatemaltecos que também aguardavam e ficaram curiosos com o nosso método pouco usual de viajar.
Quando o trânsito foi liberado, seguimos, bem devagar e cautelosos com os buracos, até El Remate.
Encontramos um hotelzinho simples e limpo.
No período da tarde, fomos rodar um pouco e conhecer a região do lago Petén Itza. E, à noite, fomos descansar para estarmos prontos para muita caminhada no dia seguinte.
Levantamos ainda no escuro pois a Paula queria fotografar Tikal ao amanhecer.
Fizemos uns lanches e pé-na-estrada (30 Kms) até Tikal.
O caminho é muito bonito, assim como Palenque, formado por morros e uma floresta bem densa.
O Sítio é indescritível, composto por uma “Praça Central” e vários templos. Nos impressionou muito o estado excelente de conservação.
Passamos o dia fotografando o local.
No dia seguinte, descansamos para, na sequência, “descermos” pela Rodovia CA-13 até Rio Dulce, próximo à fronteira com Honduras.
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